29 de fevereiro de 2012

Comportamentos de risco - sessões de esclarecimento no 8º C

 
Nos dias 26 de janeiro e 2 de fevereiro, tiveram lugar durante a aula de Formação Cívica do 8º C, sessões de esclarecimento subordinadas ao tema comportamentos de risco. Estas sessões foram animadas pela enfermeira Rosa Amaro, pela psicóloga Cristina Lopes e pelas duas estudantes de licenciatura em Enfermagem, Daniela Dias e Cátia Alfaiate.
No início da sessão, Daniela Dias fez uma breve introdução que passamos a publicar:
“Vocês estão na fase da adolescência, uma fase em que começam a ser mais independentes, a ganhar autonomia, a estar mais separados dos pais. De facto, começam com os amigos, têm acesso a sites, a programas na Net, na televisão, o que vos suscita alguma curiosidade. O objetivo essencial da sessão de hoje não é dizer-vos que devem refrear a vossa curiosidade, mas que, se quiserem experimentar coisas novas, o façam de maneira responsável.
Antes de definir comportamentos de risco, vamos tentar separar as duas palavras: o que é um comportamento de risco? Todos sabem que um comportamento é uma atitude, uma resposta a um estímulo exterior. O risco leva à existência de um perigo que, de alguma forma, pode influenciar a nossa saúde, ou então incidir na doença.
 Um comportamento de risco, ligado mais à adolescência, à vossa idade, é definido como uma participação numa  atividade que vai influenciar a vossa saúde física e mental.”
Em seguida, fomos divididos em grupo e convidados a escolher para cada grupo um objeto representante de um comportamento de risco. Entre estes objetos encontravam-se duas garrafas de álcool, uma imagem de canábis, um maço de tabaco, uma caixa de chocolates e alguns objetos representantes de um comportamento de risco.
                                                                                                                                                               8ºC   
                                                               Texto editado por Inês Caretas, 7ºB
                                                                                                                  

Entrevista à professora Felicidade

A professora Felicidade Manuela Cardoso Matias nasceu no dia 22 de setembro de 1961 e é professora de Língua Portuguesa e de História na escola básica N.R.S. Pensámos em entrevistá-la porque gostamos muito dela e achamos que desenvolve um bom trabalho junto dos alunos.
Carlota Pinto – Fale-nos do seu percurso académico, professora.
Felicidade Matias – Estudei História e Arqueologia, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Terminei o curso há quase 30 anos e entretanto tenho realizado vários trabalhos e participado em diferentes ações de formação relacionadas com o ensino de História e de Português e com bibliotecas escolares.
CP- Pode falar-nos do seu percurso profissional?
FM- Comecei a ser professora no ano letivo de 1983/1984, em Ponte de Sor, no Alentejo. Já dei aulas em 12 escolas diferentes e já lecionei a adultos do curso noturno e a alunos da escola secundária.
CP- Se não fosse professora, que outra profissão teria?
FM- Adorava ser artista, atriz, jardineira; gosto muito de ajudar as pessoas; também podia ser assistente social.
CP- Na aula de História, disse-nos que já tinha feito escavações. Com que idade começou a fazê-las?
FM-Aos 19 anos.
CP- Porque é que escolheu ser professora de Língua Portuguesa e de História?
FM-Porque são disciplinas que eu gosto muito de ensinar e também estudei para isso.
CP- Prefere lecionar Língua Portuguesa ou História?
FM- Eu gosto das duas. Se as aulas correrem bem, chego a casa feliz e digo para mim mesma: “ Como eu gosto de ser professora!”
Adoro História, mas é uma disciplina com poucas horas por semana, o que não dá para fazer visitas de estudo como gostaria, não dá para dar as aulas como eu acho que se deveria dar aos alunos mais pequenos. Por isso, às vezes fico um bocadinho frustrada. Também adoro lecionar Língua Portuguesa, porque conheço melhor os alunos e temos mais tempo para dar aulas mais interessantes e mais criativas.
CP-O que lhe agrada mais nos alunos?
FM-Agrada-me a sinceridade e a inocência dos alunos e a sua capacidade de dizerem a verdade e de se maravilharem com as coisas.
CP- O que é que lhe desagrada mais nos alunos?
FM- Quando não conseguem compreender que o professor lhes quer bem e não são leais para com os outros.
CP- Mantém contacto com ex-alunos?
FM- Posso considerar que sim; continuo a manter uma relação de amizade com muitos dos meus antigos alunos e acompanho o percurso de vida de um deles.
CP- Partilhe connosco uma situação engraçada/comovente que tenha acontecido nas suas aulas.
FM- Tenho muitas! Umas hilariantes como, por exemplo, a resposta de um aluno a dizer que o castelo de Sesimbra tem 20 anos de existência; e outras mais tristes, como  uma aluna afirmar numa composição que nunca tinha vivido um Natal com a família e tido prendas como os outros meninos. Já dediquei poemas a alunos com problemas e já ri muito com dramatizações nas aulas realizadas por alunos.
CP- O que é que a sensibiliza mais na sua atividade?
FM- Quase tudo, sobretudo ver os meus alunos felizes e ter a certeza de que dei um pequeno contributo para que eles cresçam bem e fiquem mais preparados para a vida.
CP- Que cargos tem desempenhado ao longo da sua carreira e de qual gostou mais?
FM- Sobretudo fui e sou professora de muitas turmas e diferentes anos de escolaridade, mas já fui a presidente de uma escola, no Montijo, a responsável pela biblioteca escolar durante oito anos, nesta escola, e saliento, ainda, fui  a coordenadora de uma turma de currículo alternativo. Todas as experiências e cargos me marcaram muito. Sempre me dediquei de alma e coração a todas as funções, aprendi muito em todas as circunstâncias, mas a minha principal missão é ser professora!
CP- Gostou da experiência de ser professora bibliotecária? Porquê?
FM- Gostei. Adoro livros, bibliotecas, leituras, pesquisas e poder ajudar os alunos a encontrar o que procuram, seja no material livro, seja na internet ou noutro material não livro.
CP- Se fosse ministra da educação, o que faria para melhorar o ensino em Portugal?
FM- Reunia muitas vezes com os professores que trabalham nas escolas com os alunos, para saber o que pensam. Procurava criar as melhores condições para que todos aprendessem: pobres e ricos; lutava para que todas as escolas tivessem bibliotecas, ginásios grandes com piscinas, grandes pátios com relvados, muitas salas livres para vários clubes (música, teatro, arqueologia, literatura, ciências experimentais, artes visuais, etc). Lutava muito para que a educação das crianças, jovens e adultos fosse essencial e prioritária para o governo. Como o sonho comanda todas as as ações humanas, procurava corresponder aos melhores sonhos!
CP – Resta-me agradecer a sua colaboração e dedicação a esta entrevista. Muito obrigada! Até à próxima aula, professora!

                                               Carlota Pinto, 5ºE

Gostei do livro Os da minha rua porque fala da infância e da adolescência do autor.
Um dos contos de que mais gostei foi “As primas do Bruno Viola”, porque me fez rir imenso. Adorei a frase: “Dá-me um beijo na boca…com a língua também.” O conto “Os calções verdes do Bruno” foi o que me tocou mais com a frase: “Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como as minhas lágrimas e as do Bruno.”
Com a leitura do livro, reparei que havia contos tristes e outros mais alegres, no entanto percebe-se que a família é muito unida.
Adorei a escrita de Ondjaki, palavra a palavra, frase a frase. Ler os seus contos foi mágico. Comecei a dar mais importância à vida depois de ler a frase: “Senti que rua não era um conjunto de casas, mas sim uma multidão de abraços.” Esta foi a frase de que mais gostei no seu livro.
     
                                                                         Catarina Macedo, 7ºB

Adorei o livro Os da minha rua, acho que retrata muito bem as aventuras que Ondjaki viveu na passagem da infância para a adolescência. Vários contos me entusiasmaram, porém, o que mais me divertiu foi aquele em que uma professora amiga da mãe do narrador foi a casa dele. Fiquei boquiaberto quando ele explicou à professora que a mãe não podia falar com ela porque estava com o período. Acho que ele sabia de mais para a idade que tinha. Também fiquei estupefacto quando a prima do Bruno Viola tentou beijar o narrador; contudo, ele estava tão nervoso que não chegou a beijá-la, apesar de ela ser bonita. Na minha opinião, a diferença de idades influenciou a atitude dele. Estes dois contos são muito entusiasmantes e divertidos, todavia o meu preferido é o último: “Palavras para o velho abacateiro”; quase chorei quando o li. Este conto fez-me perceber o quão triste é uma despedida. Acho que a leitura deste livro é obrigatória para as pessoas que gostam de livros divertidos, emocionantes e, ao mesmo tempo, tristes. 
                                                                                             João Peixito, 7ºB
Na minha opinião, o livro Os da minha rua é um livro maravilhoso. Gostei bastante de o ler. Os contos mostram muita sensibilidade da parte do autor, pois revelam a amizade e a união na família, entre amigos e vizinhos da sua rua. Este livro não é um simples livro, mas sim grandes momentos partilhados. Estas palavras fazem-me lembrar o belo conto “Palavras para o velho abacateiro”, em que o narrador se despede do seu amigo abacateiro num momento sentimental. Adorei as palavras da avó Agnette: “Uma casa está em muitos lugares. É uma coisa que se encontra.” As suas palavras emocionaram-me. Só me resta agradecer a Ondjaki pelo livro que me “deu”. 
                                                                            Lígia Aldeia, 7ºB

25 de fevereiro de 2012

Desporto Escolar – Gímnicas – 13 de fevereiro de 2012 – Quinta do Conde

    Foi com grande entusiasmo e alegria que o Grupo Equipa de Gímnicas da EB 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho, com 19 elementos (10-12 anos), dos quais dezassete femininos, um masculino, e um aluno juiz (14 anos), da responsabilidade do professor Carlos Costa, participou na Concentração de Desporto Escolar de 13 de fevereiro de 2012, no Pavilhão Municipal da Quinta do Conde, numa organização impecável da EBI da Quinta do Conde. Esta modalidade está fortemente implementada nas Escolas do 2º e 3º ciclos da freguesia da Quinta do Conde. Num pavilhão repleto de "movimento e vida", completamente cheio de alunas e alunos participantes e encarregados de educação de escolas provenientes da península de Setúbal (sul e norte), teve lugar um festival de "Ginástica de Grupo" e "Dança", com 35 apresentações. Esta atividade contou, como sempre, com o apoio logístico da Câmara Municipal de Sesimbra, em instalações e equipamento.

     Fonte: professor Nelson Fernandes

Calhandrice à solta...


    Há poucos dias , fomos literalmente bombardeados por notícias espetaculares vindas do mundo da física, em que afinal HÁ ALGO MAIS RÁPIDO QUE A LUZ… OS NEUTRINOS! Mas o que os físicos e teóricos quânticos nunca imaginaram é que isso já era do conhecimento do “Velas cor-de-rosa”, há muito tempo. E mais. Seguidamente hão de revelar-nos que se trata de neutrinos-rosa, e que a desconhecida matéria e energia escura, que ocupa 95% do universo, mais não é que matéria e energia rosa. Mas desçamos à terra e simplifiquemos: HÁ LÁ COISA MAIS RÁPIDA E ATUANTE NESTE MUNDO QUE AS TRICAS COR-DE-ROSA, OS GRACEJOS E BOATOS, AS PILHÉRIAS, AS ´BOCAS’, OS DICHOTES E O ´DIZ-QUE-DISSE´?

Pois entrando nesse acelerador de partículas, aqui vão as últimas e, neste primeiro postulado, apenas referentes a algumas partículas exóticas da escola-sede…

Guarda-noturno queixa-se à direção: pela segunda vez numa semana, a professora Felicidade é apanhada a dormir e a “sonhar de alto” na biblioteca.

Novo título para a escola: Nelson atinge o zénite da sua carreira desportiva ao ser agraciado pela diretora com o título nobiliário de Lord Nelson.

Estoril Open 2012 convida Luís Esteves: recorrendo a um wildcard (convite pessoal), João Lagos confirma a presença do brilhante tenista veterano. Esperemos que desta vez não se lesione no fecho éclair da capa da raquete…

Protocolo com o NECA: Filipe Camilo estabelece protocolo de exploração arqueológica à Gruta do Esticadinho. Acompanhamos os últimos desenvolvimentos da sua décima tentativa de entrada na gruta…

Nova valência cultural na escola: Raquel Baião, elegante e simpática colega, apresentou no Conselho Pedagógico um novo clube escolar – ‘Boião de cultura’, no sentido de promover e desenvolver nos alunos o charme, a boa figura, a educação esmerada… Enfim, aguardemos, por obséquio!

Direção executiva barricada: Após várias tentativas infrutíferas, Sandra Carlos barrica-se de vez junto ao Conselho Diretivo, gritando: «Daqui não saio, daqui ninguém me tira!»

Master Chef em escolas primárias: Nani promove e estimula concurso de cozinha para docentes do primeiro ciclo. Uma das provas-limite é conseguir que a coordenadora engorde 100 g até ao fim do ano.

Leão confessa-se a águia: Zé Casimiro desabafou recentemente ao amigo Figueiredo que, e passamos a citar:”Se o Sporting ganhar o campeonato este ano, eu rapo o bigode, pago-te um frango à Benfica, com muito ketchup, na churrasqueira do Campo Grande, e brindamos os dois com o vinho do Porto do Bimbo da Costa!!!”

Diplomacia angelical: uma verdadeira comitiva namibiana (cerca de oitenta pessoas) esteve hoje presente na escola-sede, procurando avidamente pela “Angelly teatcher”  ou “Little Teacher Angela”. Contudo, por infortúnio do destino, a referida professora havia acabado de embarcar na TAP, para Walvis Bay, Namíbia. Desencontros…



Pelo professor Gonçalo Almeida


A minha infância - Textos de alunos do 7º ano

     Quando eu era pequeno, tinha muitas brincadeiras boas com os meus amigos.
     Aos fins de semana, juntávamo-nos e íamos todos andar de bicicleta e jogar à bola.  Eu gostava de convidar os meus amigos para irmos com os meus pais à praia dar um mergulho. Almoçavam em minha casa e também dormiam lá.
     Eu e eles construímos uma casa de madeira numa árvore e era lá que tínhamos as nossas coisas de brincar; tínhamos uma pista onde íamos quase todos os dias andar de bicicleta e uma pista de carros telecomandados, onde fazíamos as nossas corridas.
     No final do dia, a minha avó preparava um lanche delicioso para todos: torradas com mel, sumo feito com as laranjas que íamos apanhar às laranjeiras e um delicioso bolo de chocolate. Ficávamos superfelizes!
    E eram assim os meus dias de brincadeiras com os meus amigos.

                                                                      Pedro Fortuna, 7ºC


    A minha infância foi marcada por várias brincadeiras e diversões. Permanecem na minha memória as minhas festas de aniversário, em que dois colegas da minha mãe dinamizavam jogos e representavam peças de teatro. Era sempre uma animação!
    Também me recordo das brincadeiras com os meus amigos quando frequentava a escola do 1º ciclo. Fazíamos tudo: jogávamos à bola, às escondidas, ao lencinho da Botica e muitas mais brincadeiras. A frequência da escola do 1º ciclo foi uma das fases mais divertidas da minha vida, dificilmente vou apagá-la da memória.
    Todos estes acontecimentos me marcaram, mas o que mais recordo são as conversas com o meu primo sobre o Benfica, sempre que jantava em casa dele. Tanto conversou comigo sobre o assunto que conseguiu que o meu clube deixasse de ser o Sporting e passasse a ser o Benfica, situação que não agradou nada ao meu pai…
         Pode-se dizer que tive uma infância feliz e recheada de acontecimentos.

                                                                      João Peixito, 7ºB





    A minha infância é muito divertida. Todos os sábados e dias de férias vem uma amiga brincar comigo. Brincamos as três: eu, a minha mana e a Cátia. Quase sempre brincamos aos índios, fazemos balas de areia, vamos passear ao ribeiro que passa ao pé da minha casa…Às vezes, fazemos asneiras, o que acontece sempre à hora do lanche: ou deixo cair o pão no chão ou entorno o leite ou parto alguma coisa… Nós até inventámos um nome para o grupo: Cabides malucos. O “Ca” são as primeiras letras de Cátia; o “bi” é da minha irmã Beatriz; o “des” é meu e “malucos” porque nós somos muito malucas.
   O que gosto mais de fazer é subir às árvores e descansar lá em cima a ouvir música no telemóvel. Uma vez caí, mas não me magoei porque a areia era tão macia que fez de colchão.
   Um dia pensei fazer uma cabana. Então fui buscar tábuas pequenas e grandes, depois fiz um buraco, pus lá água e areia, fiz lama que serviu de cimento e tudo demorou uma semana para acabar. Ficou bonita e não caiu; está feita há quatro semanas.
   Eu sou do campo, por isso ajudo o meu avô a semear batatas e cebolas e é muito divertido!
   Eu adoro a minha infância e espero que nunca acabe!


                                                                      Daniela Reis, 7º B
                                      



    Quando eu era pequena, não vivia cá, mas em França.
    Como de inverno nevava, nós fazíamos bonecos de neve e atirávamos bolas de neve uns aos outros. Quando era verão, não havia praia, logo íamos dia sim dia não às piscinas, o que era muito divertido. Havia pranchas para saltarmos, um elefante de brincar que mandava água às crianças e até havia uma piscina para os mais velhos, que era enorme e onde fazíamos concursos para ver quem nadava mais longe.
   Nos dias em que estávamos em casa, íamos para a rua com os nossos dois vizinhos jogar à bola, jogar à apanhada, às escondidas, andávamos de bicicleta e, às vezes, chegávamos a ir dar de comer a um burro que vivia ali perto, numa quinta, e nós brincávamos com ele. Era muito divertido!
                                                       Marta Charrua, 7ºA

        Quando eu era pequenina, gostava de brincar com os meus vizinhos Cláudio e Bruno e com o meu irmão, que se chama Tiago. Nós costumávamos brincar às escondidas, à apanhada, ao quarto escuro, saltávamos das varandas, batíamos à porta das pessoas e fugíamos, jogávamos “playstation”, íamos à piscina e muitas mais coisas.
         Como eu era a única rapariga do grupo, as nossas conversas eram sobre o iríamos fazer e jogar. Quando saíamos da escola, íamos fazer os trabalhos juntos e depois jogar ou brincar até à hora de jantar. Às vezes, até jantávamos juntos e a seguir brincávamos outra vez. 
         Como vivemos numa aldeia pequena, estava tudo em família. Então, quando íamos de férias, íamos todos juntos.

                                                                                   Vanessa Silva, 7ºA


ABECEDÁRIO SEM JUÍZO SOBRE A INFÂNCIA - 7º A

A é a avó que está sempre a fazer oó.

B são os brinquedos que nos protegem dos medos.

C são as canções que não saem dos nossos corações.

D é a diversão que aquece o coração!

E é o estudar para boas notas tirar.

F é fralda que vou sujar para a minha mãe limpar…

G é o gatinhar que nos faz andar.

H é a história que nos fica na memória.

I é imaginação tão rápida como um foguetão!

J é o jogar sempre sem parar.

L são os livros que lemos com os amigos.

M é a macacada que nos faz rir à gargalhada.

N é o Natal, quando ganhamos uma prenda bestial.

O é a ovelhinha que é muito branquinha.

P são as palmadas quando fazemos asneiradas.

Q é o quadro que vou pintar pra toda a gente espantar.

R são os risos que rimam com guizos.

S são os sonhos que às vezes são medonhos.

T é a tareia quando temos uma má ideia…

U é o ursinho que é muito fofinho.

V é a vaidade que aumenta com a idade.

X é o xilofone que mais parece um telefone.

Z é o zoo onde está o canguru.

Palavra pega palavra – 7ºC - Os da minha rua

Relembro os da minha rua

Rua, uma multidão de abraços

Abraços de amigos, familiares e colegas

Colegas como o Bruno, a Romina e a Petra

Petra, minha pétala e amor de infância

Infância de aventuras e muitas brincadeiras

Brincadeiras com o Tibas e o Jika

Jika, o rapazinho comilão e radical

Radical foi a minha fase jovem

Jovem apaixonado pelas primas do Bruno

Bruno, o rapaz extrovertido e risonho

Risonho como eu era com a avó, que sempre me apoiou

Apoiou, aconchegou e incentivou até à minha fase de adulto

Adulto sou, poeta me sinto

Sinto saudades de sentir na pele a chuva

Chuva pesada como as minhas lágrimas

Lágrimas que caíram quando parti de Angola

Angola onde nasci, cresci e aprendi.

Começar de novo…


   Não são apenas os cadernos, os livros, os lápis e as canetas que são novos. Também alguns professores e disciplinas; por vezes, até o ciclo de ensino e o estabelecimento escolar; mas, sobretudo, com um novo ano letivo, renovam-se expectativas, sonhos, vontades, projetos…
  No princípio de cada ano escolar, queremos o melhor, ser bem sucedidos, a esperança brilha e tudo nos parece possível!
Regressa a vida às unidades escolares: a alegria, as brincadeiras e os laços de amizade nascem ou aprofundam-se; alunos, professores, assistentes, técnicos, pais e outros familiares reencontram-se e estabelecem-se relações interpessoais nestas pequenas microssociedades, que são as escolas.
  Ensina-se e aprende-se em intercâmbio permanente… o professor ensina os seus pupilos, os alunos, mas destes vem o retorno das vivências únicas, da riqueza interior, que também tanto ensina ao mestre. Os assistentes escutam, resolvem, apoiam…
  Em cada comunidade escolar gera-se um convívio tolerante, fraterno, conducente à aceitação das diferenças. Todos são imprescindíveis para a concretização do projeto educativo do Agrupamento. Em articulação com as várias entidades da comunidade educativa, procuramos criar as condições necessárias para a educação de todos, sem exceção, apostando na educação para a cidadania, no sucesso escolar e na promoção do acesso à cultura e ao conhecimento por parte dos alunos, tendo subjacente a igualdade de oportunidades, do ensino pré-escolar ao 9º ano de escolaridade, não esquecendo os cursos do regime noturno.
  Neste ano, em especial, vamos desenvolver projetos no âmbito da fraternidade, da solidariedade e da preservação do ambiente…
  Os vários saberes, a arte, a ecologia e a poesia estão em bulício no ar! Então, vamos lá começar a ser felizes, no ano letivo de 2011/2012!!

A professora Felicidade Matias

15 de fevereiro de 2012

Orientando-nos em Torres Vedras...

No sábado passado, dia 21 de janeiro, 19 alunos da nossa escola participaram numa prova de orientação em Torres Vedras, acompanhados pelo professor Jorge Baltazar. Os alunos tiveram de usar uma espécie de chip no dedo para poder marcar os pontos; os alunos mais novos foram em grupos e os mais velhos sozinhos, seguindo  a orientação de um mapa que levavam. Realizaram-se duas provas: a da manhã, que começou às 10:00 h, no parque verde de Torres Vedras, e a da tarde, que se iniciou às14:00, na cidade.
Se quiserem ver os resultados, consultem:
aventura-sesimbra.blogspot.com

Beatriz Pinto, 5º E