26 de janeiro de 2012

     Fomos saber em que pé andam as leituras da assistente operacional Ana Rodrigues. Neste momento, está a ler O diabo também veste Zara, o qual recomenda, porque é divertido e também dá um pouco a ver a realidade sobre a crise e a forma como "sobreviver" à mesma.
    O livro que mais a marcou foi O diário de Anne Frank, não só porque é comovente, como também porque adorou a sua leitura.

25 de janeiro de 2012

Alunos metem as mãos na terra...


Plano geral da estufa
Fetos ao fundo;vasos com catos, sardinheiras e cravinetas.



  
   Na nossa escola existe uma horta biológica que nasceu da necessidade de ocupar os jovens com necessidades educativas, de forma a ajudá-los a desenvolver competências para poderem desfrutar de uma vida ativa. Esta horta ajuda, ainda, a criar hábitos de uma vida saudável.
   Outros alunos que desenvolvem este projeto são todos aqueles que se interessam por hortas biológicas.
  Nesta horta, semeiam-se vegetais e plantam-se flores. A seleção de vegetais tenta contribuir para uma alimentação saudável, sem produtos químicos. A atividade na horta transmite conhecimentos científicos aos jovens. Alguns destes produtos são frutos como morangos e pêra abacate.
   Uma outra atividade associada à estufa é a expressão plástica: utilizam-se folhas para enfeites de Natal (as coroas, por exemplo) e para embelezar os muros à volta da horta.
   A educadora Jesus, que é coordenadora da horta,deixa a seguinte mensagem :
«Gostaria que todos os membros da comunidade educativa soubessem que nem todas as pessoas aprendem de uma forma teórica; também têm de experimentar, ou seja, ter prática. E quem quiser oferecer plantas, sementes, vasos…nós aceitamos.»

Texto de Beatriz Pinto, 5ºE e fotografias de Catarina Macedo, 7ºB

Alfaces e couves









Ervilhas, couves e alfaces

Camomila semeada em tabuleiro. Quando há germinação da planta, esta é transplantada para poder crescer e desenvolver-se.




19 de janeiro de 2012

Visita ao Champimóvel


Na primeira semana de janeiro, os alunos dos 2º e 3º ciclos da EB 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho dirigiram-se ao Champimóvel, em Sesimbra, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e  Ciências da Natureza.  Esta atividade, organizada pelo docente José Aurélio, foi gentilmente oferecida pela Fundação Champalimaud e apoiada pela Câmara Municipal de Sesimbra.
As turmas deslocaram-se a pé até ao terminal dos autocarros da TST, onde se situava o veículo, sempre durante as horas de Ciências Naturais e Ciências da Natureza, não prejudicando assim o normal decorrer das aulas. Uma vez que a lotação era de cerca de vinte lugares, algumas turmas  tiveram de se dividir em dois grupos.
Durante a sessão, que teve a duração de vinte e cinco minutos, os alunos tiveram que colocar os cintos de segurança devido aos movimentos do simulador que, embora parado, abanava para tornar a sessão mais real.
Em cada cadeira havia um “joystick” para fazer mexer o seu número no ecrã, onde se pode podia participar num  vídeo em 4D sobre determinados conteúdos: o corpo humano, a célula e  a manipulação/terapia celular e genética, o que ajudou a consolidar os conhecimentos sobre estes. Por fim, os alunos regressaram à escola.   

Catarina Macedo 7ºB 
Inês Caretas 7ºB                                                                                                              DSC00348.jpgDSC00346.jpgDSC00347.jpg DSC00353.jpg

18 de janeiro de 2012

Trabalhos sobre "O Pensador"



No âmbito do concurso “O Pensador”, recebemos apenas quatro textos de adultos. Aqui ficam eles !


DESABAFOS DO PENSADOR


     O que é que teria passado pela cabeça do meu criador, Auguste Rodin, para me pôr para aqui a pensar há tanto tempo. Sim, porque ele quando em 1889 esculpiu a “Porta do Inferno”, com 180 pequenas figuras, onde eu me incluía, deu-me o nome de “O Poeta”, que além de mais atraente era também muito mais interessante. Depois quando cresci, resolveu chamar-me de “Pensador”, e para aqui estou desde 1922, nos jardins do Musée Rodin. Ora, as pessoas que por aqui passam, fazem quase sempre a mesma observação: — “ Em que é que esta estátua estará a pensar? Nem eu sei!
    Dizem que eu retrato um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interior, mas aqui para nós que ninguém nos ouve, isto é conversa de políticos para nos desviarem a atenção da crise económica mundial, da globalização, da fome no Mundo, dos refugiados nos países africanos, do racismo e da xenofobia, enfim, de tudo o que de mal nos atinge.
    De vez em quando ainda escuto as conversas das pessoas que por aqui passam, e há dias fiquei deveras preocupado ao ouvir comentar a uns turistas portugueses, que gostavam muito de uma belíssima vila portuguesa com uma linda praia e a quem o grande poeta português, Luís de Camões, na sua grande obra, “os Lusíadas”, chamou de “bela piscosa”, mas que o grande problema dessa terra era a falta de estacionamento. Depois de muito pensar cheguei a uma conclusão. Já sei como resolver o problema do estacionamento nessa vila: Cimentar toda a praia, dividi-la em pequenos lotes com espaço para as viaturas, o respetivo orifício no chão para espetar o chapéu-de-sol, vias de acesso à água, e eis ultrapassado o grande desejo dos banhistas sesimbrenses: estacionar junto à praia!
    Gostaria que a minha ideia fosse aproveitada por quem de direito, e como ouvi dizer que o edil sesimbrense è “pólvora”, já o estou a ver a “explodir” de entusiasmo com esta minha ideia.
Bom, já estou cansado de pensar tanto e para terminar os meus desabafos, só me resta dizer-vos que “tenho tanto para vos dizer, quem nem vos digo nada!”

Celestino Ribeiro


EM QUE ESTAREI A PENSAR?


    Penso em como me sinto preso neste corpo de pedra e como gostaria de ser livre, percorrer o mundo, poder olhar em todas as direcções e não ver só todos os olhares curiosos dirigidos a mim, ser anónimo no meio de tantos outros e não estar constantemente a ser fotografado sem pudor, poder falar, sorrir, correr, saltar fazer enfim o que me apetecesse!
    Mas, de repente, desperto do sonho e entro em contradição pensando que afinal a vida dos que me observam não é digna de inveja, pois sinto que lhes faltam valores essenciais como o respeito, o sentido de família, a partilha com os outros, e em vez de tudo isso, estas pessoas passam os dias a correr, a tentar ganhar mais que o vizinho, a comprar sempre mais para manter as aparências e apegados a mesquinhices e intrigas venenosas, e apenas alguns, muito poucos infelizmente se preocupam com o outro, com a pobreza, a solidariedade e a difícil situação social e económica actual.
    Por tudo isto, dou comigo a pensar que afinal a minha vida é simples e mantenho-me no meu “posto de observação” privilegiado sentindo-me sortudo por não ser como eles.

                                                                                                                          Cristina Peixoto

Em que estarei a pensar ?

Na passagem do tempo,
Eu penso,
Medito
E invento…
Que será da humanidade,
Perante tanta insanidade?
Que valores,
Sabores,
E amores…
Andamos transmitindo
Aos nossos descendentes?
Se coitados de nós,
Já somos uns dementes,
Frutos de más sementes.
Diz um ditado antigo…
Que já vem detrás
Quem nos empurra,
Seremos todos,
Uns filhos da “Burra”?!


M. Piedade Lopes


Sinto as minhas asas a fechar lentamente, estou a voltar à imobilidade.
Enquanto estavam completamente abertas, permitiram-me vaguear num mundo sem
limites e transmitiram-me uma sensação extraordinária de grandeza e liberdade.

Prof.ª Maria Cruz

4 de janeiro de 2012

 Fizemos uma entrevista à diretora da escola para saber um pouco sobre as suas leituras.
A diretora gosta de ler. Porém, neste momento, devido ao cargo que exerce, só tem tempo para ler legislação, sacrificando outros tipos de leitura mais agradáveis. Começou a ler agora a obra Um Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury. Um livro ficou na sua memória: O Memorial do Convento, de José Saramago. Não houve, até agora, nenhum livro que tenha influenciado a sua vida.

Mariana Capítulo

Desporto Escolar


       No dia 10 de dezembro, das 9 às 12, decorreu, no ginásio da EB 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho, um torneio interno de voleibol (4x4), no âmbito do desporto escolar.
        Trinta e dois alunos, dezoito infantis femininos, doze infantis masculinos e duas árbitras, participaram organizada e empenhadamente na atividade, não tendo havido qualquer falta de comparência.
          Foram realizados quinze jogos de oito minutos, na variante de infantis 4x4, por seis equipas mistas de cinco e/ou seis elementos. Para tomar conhecimento dos resultados, basta conferir o mapa de jogos em anexo.
         De acordo com o professor responsável, Nelson Fernandes, a participação excelente dos alunos contribuiu para mais uma manhã desportiva de sábado bem passada na escola.

Nelson Fernandes



 No âmbito da unidade didática sobre o discurso de imprensa, na disciplina de Língua Portuguesa,  Daniel Rocha do 8º C entrevistou o professor João Henriques, um dos docentes de Matemática que leciona há mais tempo na escola EB 2, 3 Navegador Rodrigues Soromenho e que se prepara para se aposentar ao fim de 30 anos de carreira.

Daniel Rocha: Bom dia, professor João Henriques. Quando começou a sua carreira e com que idade?
João Henriques: Comecei a carreira em 1982, com 26 anos.
D.R.: Porque escolheu esta profissão?
J.H.: Porque comecei a dar aulas por brincadeira e depois gostei.
D.R.: O senhor gosta do que faz?
J.H.: Muito!
D.R.: Quantas faltas disciplinares marcou ao longo de toda a sua carreira?
J.H.: Em toda a minha carreira, marquei, no máximo, duas faltas disciplinares e ainda
me recordo dos alunos a quem as marquei.
D.R.: Qual foi o seu maior desafio no ensino?
J.H.: O meu maior desafio foi trabalhar com turmas com as quais a grande parte dos         professores não gostaria de trabalhar.
D.R.: Qual foi a sua maior satisfação profissional?
J.H.: O facto de os alunos virem à escola agradecer por tudo aquilo em que os ajudei ,
principalmente alunos de percurso alternativo, que viram a sua vida modificada para melhor.
D.R.: Algum aluno alguma vez o desrespeitou?
J.H.: Vários alunos tentaram desrespeitar-me e digo tentaram, porque nunca me considerei desrespeitado.
D.R.: Alguma vez pensou em desistir?
J.H.: Não, não se desiste daquilo que se gosta de fazer e neste momento não são os alunos que me levam a tomar a decisão de me aposentar, mas sim o sistema.
D.R.: Gosta de ser diretor de turma do 9ºD?
J.H.: Gosto, de ser diretor de turma de todas as turmas que são um desafio e o 9ºD, tal como outras turmas de percurso alternativo, é um desafio.
D.R.: É casado?
J.H.: Sou.
D.R.: Tem filhos?
J.H.: Tenho.
D.R.: Sabe cozinhar?
J.H.: Sei e muito bem!
D.R.: Quais são os seus passatempos?
J.H.: Os meus passatempos são tratar do jardim, ler poesia, fazer licor, entre outros.
D.R.: Se pudesse ensinar mais anos, fá-lo-ia?
J.H.: Eu poderia ensinar durante mais anos, no entanto considero que o sistema atual não se coaduna com a minha forma de estar na escola e a partir deste momento entraria numa fase de sofrimento, a qual não era boa para mim nem para os alunos.
D.R.: Vai ter saudades de ensinar na escola?
J.H.: Vou, até porque gosto muito daquilo que faço.
D.R.: O que fará quando acabar a sua carreira?
J.H.: Dedicar-me-ei a todos os meus hobbies, provavelmente serei voluntário em algumas situações de ensino sem ter que preencher papéis e assistir a reuniões.
D.R.: Porque lhe chamam Talibã?
J.H.: Não sei, a alcunha foi criada por uma turma de percurso alternativo há 17 anos.
D.R.: Esta entrevista foi gratificante para mim, porque o professor se mostrou uma pessoa extremamente interessante. Obrigado.






Chama-se Alice Maria Cachão Zegre Simplício, tem 50 anos e trabalha nesta escola há cerca de 15 anos. O dia desta funcionária costuma ser normal para a sua profissão: limpezas, vigilância dos alunos, manutenção da escola para ver se está limpa e se os alunos estão nas aulas. Antes de ser auxiliar de ação educativa, trabalhava na limpeza a dias.

Se gosta do seu trabalho como funcionária? Muito! Diz ela que aos 10 anos acompanhava a mãe, que era funcionária nesta escola, às cinco e meia da manhã, para ajudar, e que daí nasceu este gosto pela limpeza da escola. Chamada à direção já foi algumas vezes, mas não muitas, apenas para lhe darem trabalho e por causa de alguns alunos que se portaram mal, indo lá para testemunhar o que viu.

Questionada sobre a evolução desta escola, a D. Alice está cem por cento de acordo que esta ocorreu e que a escola está melhorada: as escadas estão picotadas para evitar quedas, colocou-se um corrimão novo e as salas foram melhoradas com obras, decoração e equipamento informático.

Nestes tempos, diz a D.Alice que se aprende mais porque há mais cursos e mais oportunidades para todas as idades.

                                                                                               Beatriz Pinto, 5ºE


                            D.Alice                                             D.Alice no exercício da sua função

2 de janeiro de 2012

Borda d'Água

    A Corrida da Borda d' Água" - 6º Corta-Mato da Escola, realizou-se no dia
14-12-2011, pelas 10h00, entre a "Praia do ouro" e a Fortaleza de Santiago.
    Contou com o apoio da CM de Sesimbra em meios logísticos e transporte dos
alunos do 4º ano do 1º CEB das Escola do Castelo Poente e BV de Sesimbra.
    Nesta edição tivemos das melhores condições climatéricas e naturais do areal
propiciadas pela forte chuvada da madrugada e baixa mar, importantes para a
realização de atividades físicas ao ar livre na praia de Sesimbra, principal
propósito da sua realização.
    Da análise dos resultados dos últimos três anos letivos, relativamente ao
objetivo da melhoria da participação dos alunos na oferta educativa da
Escola de caráter desportivo, traduzido pelo aumento do número de alunos
participantes por escalões etários e géneros, regista-se que o presente ano
letivo superou no número de alunos participantes (que concluíram as
diferentes provas) e percentagem na relação alunos inscritos e
participantes. Por não constar da natureza destes registos mas por
se considerar relevante no âmbito dos objetivos da disciplina de educação
física, anota-se o envolvimento de alunos no controlo das provas
(secretariado), acompanhamento dos colegas e registo fotográfico (CEF).
    O Grupo de Educação Física agradece a todos o contributo que deram para o
sucesso da sua realização.
  
    Nelson Fernandes